29 de janeiro de 2004, há 18 aninhos foi feita uma marcha até Brasília, por militantes e ativistas Trans com a campanha “Travesti e Respeito”. A data serve para nos ressaltar a necessidade de se pensar políticas, agendas e educação para uma sociedade menos transfóbica.
Segundo o Senado Federal, “além de alertar sobre os números alarmantes relacionados à violência promovida por ódio e preconceito contra a população transexual”, a data busca algumas iniciativas, sendo as principais:
1 – promover reflexões sobre o respeito à identidade de gênero e à orientação sexual,
2 – garantir fácil acesso do sistema para que essas pessoas utilizem seu nome social
3 – assegurar tratamentos de saúde e acompanhamento de seus processos de transição de gênero
4 – promoção de políticas públicas para a inserção de transexuais e travestis no mercado de trabalho
A Elas Existem, entende como uma de suas bandeiras, o apoio e acolhimento as mulheres trans, travestis e homens trans das unidades prisionais do Brasil. Ser mulher ou ter um corpo dito feminino, faz com que as violações dobrem e se tornem regra nos espaços de privação de liberdade (que acabam confundindo com privação de dignidade). Então, estar presente e ativas com nossas atividades, pensar em estratégias para políticas públicas e acessos são focos da associação.
Criando ferramentas, para a acessibilidade de direitos e um acolhimento humanizado, almejamos formar com essas mulheres e homens o direito de sonhar uma vida digna e segura. Seja com as rodas de conversa quinzenalmente com cafézinho e bolo, dialogando sobre suas trajetórias, planos de vida, formas de existir e resistir. Com o plantão de atendimento sociojurídicio orientando sobre processo, nome social, acesso à saúde, ou até aquele kit de higiene que chega até elas e eles faz a diferença, nos revigora e registra a frase principal da Associação ELAS(ELES,ELXS) EXISTEM!
