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ELAS EXISTEM EM TEMPOS DE CORONA

Que o atual cenário está caótico devido a pandemia não é novidade para ninguém. Diversas pessoas e organizações estão buscando formas de manter-se atuantes nesse momento em que o contato físico deve ser evitado o máximo possível. Com a Elas Existem não é diferente. Como manter esse trabalho, essa relação, visto que o contato físico é parte fundamental de nossas atividades?
Remodelar e buscar permanecer perto, mesmo estando longe, é nossa tarefa árdua no momento.

Nesse contexto, percebemos que a internet é a nossa maior aliada em tempos de distanciamento social, e a Elas se vê na obrigação de não cortar seus elos, mas de buscar outras formas de continuar seu trabalho.
Assim, viemos divulgar oficialmente a campanha ELAS EXISTEM EM TEMPOS DE CORONA. Um trabalho que já vem sendo gestado e apresentado aos pouquinhos durante o mês de abril, mas que merece maiores explicações sobre como pretendemos enfrentar juntas esse período tão difícil.

Para manter a proximidade, a Elas busca fazer com que as informações e reflexões acerca das questões relativas ao cárcere cheguem a todas e todos de forma simples e acessível.

  • Semanalmente iremos publicar textos em nosso blog sobre o atual cenário pandêmico e sua repercussão nas relações extra e intra muros das prisões fluminenses.

Teremos textos produzidos por integrantes da Elas e nossas colaboradoras sobre diversos temas, incluindo saúde no cárcere, situação das gestantes e lactantes, reflexões sobre a socieducação, além de informações sobre questões jurídicas com linguagem de fácil compreensão.

  • Inauguramos também um canal para um contato mais rápido e direto com nosso público assistido, por meio do WhatsApp, onde uma advogadas e uma assistente social ficarão online de segunda-feira à sexta-feira, de 10 às 16h, e uma enfermeira especialista em saúde mental também irá compor esta equipe, sanando dúvidas e promovendo o acolhimento e escuta ativa nesse período.
  • Entrega de cestas básicas e kit de higiene, para as famílias das adolescentes que ainda se encontram na unidade socioeducativa ou de famílias em que seus familiares se encontram na unidade prisional.
  • Doação de itens básicos de higiene para a unidade socioeducativa Professor Antônio Carlos Gomes da Costa, onde as adolescentes estão em cumprimento de medida socioeducativa.
  • Confecção e entrega de máscaras de pano, de tecido duplo, para entregar na unidade socioeducativa para as adolescentes, como para as famílias.
  • E o nosso grupo de leitura Leiam Mulheres Negras, que era quinzenal, agora está ocorrendo semanalmente, às terças-feiras, através de plataforma online.

Precisamos continuar engajadas na luta pelo desencarceramento e pela melhoria das condições das prisões, e compartilhar informações de modo democrático e de fácil compressão é fundamental para que não nos esqueçamos que ELAS E ELES EXISTEM.

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